CICLO – CIKLO


a vida em mim nasce morre
numa constante corrida
não sei se sou eu quem corre
enquanto em mim corre a vida

não sei se sou eu quem morre
em cada pessoa morrida
não sei que líquido escorre
e me nutre – água da vida?

não sei que partícula dança
quando luz me fiz criança
entrei no tempo e no espaço

não sei que onda me leva
se sou luz mesmo na treva
quando esperança renasço

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naskiĝas kaj mortas vivo
dum ĉi konstanta kurado:
ĉu mi kuras mi ne scias
dum kuras ja mia vivo.

ĉu estas mi kiu mortas
tra ĉiu homo mortanta,
ĉu tiu likv’ skuanta
min nutras – akvo de viv’

ĉu iu partiklo dancas
kiam, lum’, mi infaniĝis
tempo-spacon enirinte.

kiu ond’ irigas min?
tiu lum’ eĉ dum mallum’
espero renaskiĝinta?
CICLO – CIKLO

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